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Mensagens - GLFaria

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Ideias, Truques e Dicas / Re:Dicas para principiantes
« em: Terça, 06 de Novembro, 2012, 15:09:48 pm »
Ah!, esqueci-me de referir. O punho"rústico" ainda é comercializado. Vi ontem no Leroy-Merlin, por, salvo erro, 5,25 euros. Sem a vareta, claro.

Marca Bosch, mas isso é indiferente porque o diâmetro europeu da gola dos berbequins é normalizado: 43mm.

G.

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Ideias, Truques e Dicas / Re:Dicas para principiantes
« em: Terça, 06 de Novembro, 2012, 14:40:26 pm »
Agora, quanto ao ajuste da profundidade dos furos:

Começo por medir, com a craveira, o comprimento saliente do parafuso, depois de montados todos os "extras" - peça a fixar, anilhas se as houver, etc. (fotografia 006). Não é necessária muita precisão, e convém contar com mais uns 2 ou 3mm por causa das coisas...

Em seguida, monto no berbequim uma broca de diâmetro igual ou pouco superior ao diâmetro exterior do parafuso (já vão ver porquê); encosto a ponta da broca a uma superfície mais ou menos lisa e dura, e acerto a profundidade do batente. Aperto a porca de orelhas e faço o "primeiro" furo até ao batente.

Em seguida, meço o comprimento da bucha. Isto é particularmente importante nas buchas sem gola. Monto no berbequim a broca de diâmetro adequado à bucha, ajusto como anteriormente a profundidade do batente para o comprimento da bucha, com uma folga a mais de no máximo 1 -2mm, e alargo o primeiro furo para o diâmetro da bucha.

A razão de medir o comprimento da bucha e alargar o furo até esta profundidade é que, especialmente nas buchas sem gola, é muito fácil uma bucha enfiar-se por um furo dentro, se este for muito fundo, e depois a fixação do parafuso não se faz como deve ser - se se fizer de todo (se o furo apanhar um tijolo oco, ela vai por aí dentro com toda a facilidade). Com o furo assim feito, se a bucha se enfiar para dentro encosta no fundo da parte mais larga e não se enfia pelo furo, mas ao mesmo tempo o parafuso tem passagem para caber a todo o comprimento.
Por isso faço todos os furos em pelo menos duas passagens (nalguns casos em mais, se for de diâmetro muito grande)

Aí está, nada de muito especial...

813
Ideias, Truques e Dicas / Re:Dicas para principiantes
« em: Terça, 06 de Novembro, 2012, 14:17:37 pm »
Ok, vou tentar ser claro. Desculpem a má qualidade das fotografias.

Na fotografia 001 têm os dois punhos um ao lado do outro.
No "rustico", a vareta que serve de batente passa por um furo e é fixada em posição apertando a mesma porca de orelhas que faz o aperto do punho na gola do berbequim.
No bonitinho que actualmente vem com os berbequins Bosch da linha amadora, o aperto na gola do berbequim é feito com o parafuso de cabeça encarnada, e a (suposta) fixação do batente é feita por meio de uma patilha que se vê melhor na fotografia seguinte.

À partida, a ideia de fazer os apertos independentes não é má.

Com o sistema antigo (fotografias 002), ao desapertar a porca de orelhas tanto se solta o punho como a vareta. Mas se, ao montar este punho na gola, o anel for sempre encostado ao corpo do berbequim, é fácil encontrar sempre a mesma posição de base para definir a profundidade do batente.
Já agora, na fotografia 003 podem ver a ponta do batente. É um cilindrozinho de borracha com um furo. Não me perguntem onde o arranjei, foi há tantos anos, e estou sempre a guardar e aproveitar coisas que encontro por aí. Provávelmente era a tampa de um frasquinho de algum remédio, à qual cortei a gola. E para completar, a vareta tem 5mm de diâmetro e 22cm de comprimento (para caber na caixa do berbequim).

O sistema novo (fotografias 004 e 005)  tem o "luxo" de um deslocamento rápido. Ainda por cima uma escala gravada na vareta dá-lhe um ar bonito, profissional - e serve de pouco ou nada... Para deslocar a vareta, basta pressionar a patilha, que ao ser largada encaixa no dentado da vareta, que supostamente fica presa na posição escolhida (fotografia 005).
O problema, ou antes o conjunto de problemas, é que:
- a "mola" que faz o retorno da patilha fez parte da própria patilha, e é fraquinha
- não há um sistema de bloqueio positivo da patilha contra a vareta
- e, para ajudar, os dentes são de secção trapezoidal.
Resultado - quando o batente bate na parede, os dentes da vareta saltam sobre os da patilha, a vareta recolhe, e na maior parte das vezes o berbequim vai à parede. Se for azulejo, menos mal. Se for reboco pintado, podem imaginar o efeito (ainda por cima com a bucha ainda a rodar...)

Ainda pensei "magicar" um sistema de bloqueio da vareta, para usar este punho tão bonitinho. Mas resolvi que era um desperdício de tempo, o punho antigo funciona tão bem e há tantos anos - desde que as porca de orelhas esteja bem apertada, claro - que achei que valia a pena continuar a usá-lo. O novo está numa das gavetas das tralhas...

Para não misturar assuntos, enviarei um post separado a mostrar como faço o ajuste da profundidade dos furos.

814
Canalização / Re:Substituir a canalização antiga em aço galvanizado
« em: Segunda, 05 de Novembro, 2012, 22:32:14 pm »
Não sou competente para dar sugestões técnicas neste campo.
Como "turista", posso dizer que o meu sogro, em várias casas com canalizações antigas, substituiu-as por canalizações de aço inox à vista. Até agora sem problemas, mas só têm uns dez anos.

Dois pontos a ter em conta:
O aço ionox é bom condutor do calor. Se as canalizações não estiverem isoladas, as perdas de calor são grandes.
Sob o ponto de vista estético, é melhor não falar; a menos que as cubra com alguma espécie de calha de plásico, suponho que as há para isso.

G.

815
Ideias, Truques e Dicas / Re:Dicas para principiantes
« em: Segunda, 05 de Novembro, 2012, 12:33:28 pm »
Muito bom!

Eu muitas vezes acabo por fazer um furo ligeiramente superior ao pretendido por causa disto. Na broca que faz o furo para dentro coloco fita adesiva de modo a marcar a broca e saber até onde devo furar.

O problema, com esse método, é se apanha um tijolo a meia profundidade. Quando a broca atravessa a parede do tijolo o berbequim salta para a frente, lá vai a bucha do berbequim à parede, e o furo fica muito feio. Por isso, prefiro usar um batente no punho transversal do berbequim.

Mas atenção, no caso de ser um Bosch moderno da linha amadora - os punhos são muito bonitos, mas o sistema de deslocamento rápido e fixação do batente é ordinário que se farta e o batente, pelo menos o que vinha com o meu berbequim, encolhe sempre quando bate na parede. Resultado...

Por isso, depois depois de algumas surpresas desagradáveis, puz de parte o punho bonitinho que vinha com o novo Bosch e voltei a usar o que tinha nos antigos - preto, feio, muito usado (tenho-o desde o primeiro Bosch, portanto há pelo menos uns 40 anos), mas fiz-lhe um batente com uma vareta de aço de 4mm (ou 5?), com um topo de borracha, e agora quando a broca atravessa um tijolo e o berbequim salta para a frente é a borracha do batente que bate na parede, não é a bucha do berbequim! Se alguém quiser uma fotografia comparativa dos dois punhos é só dizer.

G.

816
Ferramentas / Re:A minha caixa de ferramenta.
« em: Domingo, 04 de Novembro, 2012, 23:49:47 pm »
Credo, isso não é uma caixa de ferramentas, é um depósito!  :)

Deixei de usar caixa de ferramentas "permanente" quando a minha chegou aos 15 kg, eu cheguei aos 60 anos, e concluí que de qualquer maneira me ia sempre faltar qualquer ferramenta que tinha esquecido em casa...

Portanto, optei por guardar os pequenos equipamentos em gavetas e só meter na caixa de ferramentas aquilo que penso que vou precisar na ocasião. Pode não ser muito prático (há sempre alguma coisa que fica esquecida...), mas pelo menos evita-me dores nas costas.

Para mim, maníaco da arrumação como sou, tenho uma gaveta para pequenos equipamentos de aperto e fixação (os que lá cabem), outra para equipamentos de medição, outra para pequenos equipamentos que se relacionam com ou utilizam electricidade (estação de soldadura, pistola de colar, multímetro,...), duas para equipamentos diversos que não sei muito bem onde encaixar, outra para equipamentos de corte diversos, outra para equipamentos de furação manuais...

Em dois armários ficam o berbequim eléctrico, a aparafusadora, a serra de disco, a serra tico-tico, a lixadora, a esmeriladora, o pequeno torno mecânico para metais, que hoje em dia quase não uso (dá um trabalhão tirá-lo do armário, com tudo o que está à frente (ainda pesa 7 kg, e quando penso que depois tenho que o limpar, lubrificar e voltar a arrumar...), as caixas com parafusos, anilhas e buchas (devidamente classificados), fios, cabos e material eléctrico (2 caixotes), material de pintura (um caixote e já é demais para o meu gosto...), sei lá...

Numa estante estão as 3 plainas, e em duas prateleiras com furos os formões numa e as chaves de parafusos noutra.
No chão fica o que não cabe em sítio nenhum - a bancada Black & Decker e o engenho de coluna made in China, que pesa alguns 15 kg, e dá uma trabalhão a pôr em cima da bancada quando o quero utilizar, as latas de tinta quando tenho que as ter...

Isto num quarto de 12 m2 que me serve de "armazém" de matérias-primas, onde também há estantes com (muitos) livros, caixotes com tralha doméstica, equipamentos que uso pouco (estão lá em cima do armário, preciso do escadote para lá chegar), o equipamento de tiro com arco (actualmente sem uso), e muitas outras coisas...

Estão a ver porque é que demoro tanto tempo a fazer seja o que for, e porque é que só faço trabalhos relativamente miúdos - só o tirar as ferramentas do sítio onde estão arrumadas e, no fim, limpar o local e as ferramentas e arrumar tudo outra vez... Mas se não tivesse isso tudo arrumado não tinha hipótese de lá meter tanta coisa.

Bem, não me posso queixar, pelo menos tenho ferramentas...

G.

817
Ideias, Truques e Dicas / Dicas para principiantes
« em: Domingo, 04 de Novembro, 2012, 22:06:39 pm »
Tenho a certeza que a maioria conhece isto, mas a bem dos que são novos na actividade aqui vão duas dicas:

1 - Quando se acaba um furo em pedra ou alvenaria, ele está cheio de pó e grãos de material. Se se meter uma bucha assim, a bucha não só pode não agarrar comvenientemente mas empurra o lixo acumulado para o fundo do furo. Se a profundidade for um pouco à justa, a bucha não consegue entrar completamente.
Usando uma palhinha de refresco daquelas que se dobram pode-se soprar quase todo lixo cá para fora. Enfia-se o lado mais curto da palhinha no furo, dobra-se (para não ficarmos de frente e não apanharmos com o lixo todo na cara...) e sopra-se com força ao mesmo tempo que se movimenta a palhinha para trás e para a frente. É importante ir até ao fundo e depois fazer recuar a palhinha - é neste recuo que o lixo sai com mais força - e fazer isso várias vezes até deixar de sair lixo. Ver fotografia.

2 - As varetas de limpar cachimbos são a melhor maneira que conheço para limpar, secar ou lubrificar furos estreitos. São flexíveis - aceitam curvas - e ainda por cima, se não ficarem estragadas ou contaminadas com algo que não interesse, são reutilizáveis. Uso-as há muitos anos e tenho sempre uma reserva em casa.

G.

P.S. - desculpem, tive de editar, tinha-me esquecido das fotografias

818
Ideias, Truques e Dicas / Re:Furar mosaico cerâmico
« em: Domingo, 04 de Novembro, 2012, 21:44:13 pm »
Uma nota:
Verificar se a parede no sítio onde se vai fazer o furo está bem limpa (costumo passar com álcool). Ao fixar a guia na parede, pressionar uns segundos para a fita bi-adesiva aderir bem.
Aconteceu-me hoje a guia despegar-se - esqueci-me de pressionar - e é aborrecido, porque mesmo que o furo já tenha sido iniciado e até certo ponto faça de guia acaba por ficar ovalizado. Além de que o berbequim apanha uma molha por causa da água que se entorna.
Para remover o dispositivo, usar o método clássico para a fita bi-adesiva - "serrar" com fio de nilon. Costumo usar fio de 20kg, com 0,6mm de diâmetro, porque tenho cá muito, mas possívelmente com um fio mais fino será mais fácil.

Junto uma fotografia de um furo de 8mm feito com este sistema. O bordo está um bocadinho lascado por causa da broca para alvenaria do mesmo diâmetro que usei para completar o furo depois de atravessar o mosaico cerâmico, mas como podem ver é um furo bastante "limpo". Penso que se enfiar bem a broca de forma a que a pastiha esteja toda dentro do furo antes de começar a rodar isto provávelmente será evitado.

G.

819
Ferramentas / Re:bom velho guilherme
« em: Sábado, 03 de Novembro, 2012, 00:23:52 am »
Suponho que nunca vai usar esa plaina - sacrilégio - mas bem gostava de saber que tal a sensação! Não acho que o ajuste micrométrico de profundidade seja uma grande vantagem (normalmente ajusto as minhas ferramentas com a craveira), mas é um requinte bonito. Em contrapartida, um vincador desse tipo faz muito mais sentido do que o da nº 78, que é impossívelmente pequeno e não é ajustável. Mas o que realmente me encanta mais nessa plaina é o trabalho de encaixe da peça de buxo.

Tenho lido várias discussões e artigos interessantes sobre as vantagens/desvantagens de determinados ângulos em diferentes situações.

Do que leio, só posso concluir que as experiências variam e que, dentro das sugestões de carácter geral, cada caso (ou tipo e qualidade de madeira) é um caso. Como a maior parte de entre nós não pode ter a quantidade e variedade de plainas que gostaria... Não tenho experiência suficiente para avaliar, nunca usei um ângulo diferente do da minha #4 (45º).

A madeira mais "aborrecida" que já aplainei foi ipê. Com o ferro a  45º, na posição standard com bisel para baixo, um ferro muito bem afiado e com o mínimo de saliência - umas fracções de milímetro - e uma boca a condizer, e o contra-ferro a aproximadamente 1mm, consegui um bom acabamento no sentido do grão.
Já os topos... puseram-me à procura de uma boa plaina de topejar, que penso que só vou arranjar se mandar vir uma de fora, o que não vai acontecer tão cedo. Ou a menos que encontre uma boa e em bom estado numa feira - sabe-se lá, mas tenho tendência a não acreditar em milagres.

Algum dia vou experimentar afiar o ferro da minha com um ângulo mais baixo e virar o bisel para cima para ver o que acontece (o ferro é muito fino, provávelmente vai vibrar, mas se não experimentar nunca vou saber...)

Já agora, alguém sabe o nome correcto em português, se é que existe, da peça que os ingleses chamam "frog"? Suponho que não seja "rã"! Tenho perguntado a muitos marceneiros e ninguém me tem sabido dizer.

G.

820
Serralharia e metais / Re:Barras de tejadilho DIY
« em: Sexta, 02 de Novembro, 2012, 12:53:48 pm »
Muito bom, diria mesmo espectacular! Não sei se me meteria a fazer uma coisa destas.

Muito obrigado pela descrição, há sempre ideias que podem ser úteis, mesmo para quem não faz trabalho "pesado" como esse.

Que preparação do metal e acabamento?

Tem toda a razão com a resomendação "usem sempre oculos e luvas de protecção quando usarem este tipo de maquinas", as pessoas neste país costumam ser muito "distraídas" quanto à segurança. Só lhe falta uma coisa - usem auriculares de proteccção contra o ruído.

Sei bem do que falo. Desde há vários anos para cá tenho estado a ficar progressivamente surdo por não me ter protegido convenientemente. Já não oiço a campainha da porta se estiver a mais do que três ou quatro metros dela, não oiço o telefone nem o telemóvel, pura e simplesmente já deixei de tentar conversar, e os meus ouvidos são um zumbido permanente.

Alguém que diga que o barulho não o incomoda porque já está habituado, como já tenho ouvido dizer tantas vezes (trabalhei toda a minha vida em fábricas), está simplesmente a dizer por outras palavras que já começou a ficar surdo.

O problema é que as alterações na audição provocadas por impacto sonoro são irrecuperáveis, não se notam imediatamente porque são muito progressivas, e agravam-se sempre com o tempo. Um corte nota-se logo, uma lesão auricular deste tipo não. E não se enganem, não há aparelhinhos milagrosos que os curem - mesmo aqueles computorizados que custam vários milhares de euros são um simples remedeio.

Desculpem, isto devia estar num tópico específico de segurança, mas aproveitei a boleia...

Pajo (e os outros) - use também auriculares para continuar a fazer esses bonitos trabalhos. Mais tarde, é tarde demais!

G.

821
Ferramentas / Re:Vivam as feiras de velharias!
« em: Quarta, 31 de Outubro, 2012, 23:20:51 pm »
Relativamente à questão levantada por Cerdeira quanto aos inconvenientes do guilherme (na verdade, de qualquer ferramenta de corte, embora mais numas do que noutras) nas situações de contra-fio, que é sempre um problema, fiquei a pensar se não seria possível utilizar um raspador com uma guia para "retocar" essses problemas (ver os "bonecos anexos; não ligar às imperfeições do desenho, o que me interessa é a concepção).

Um raspador bem afiado corta tão bem como uma plaina e permite obter um acabamento muito bom.

É só uma ideia, nunca experimentei - até agora tem sido muito raro fazer rebaixos, porque com serra e formão não só dá uma trabalheira como não fica capaz (por isso é que queria um guilherme)

G.

822
Ferramentas / Re:bom velho guilherme
« em: Quarta, 31 de Outubro, 2012, 20:57:40 pm »
Uma beleza. É uma sorte ter conseguido isso.
Acho curiosa a saída das aparas, não é habitual nos guilhermes que conheço. Como é que saem? Ou nem sequer enrolam (só aparas mesmo muito finas) e saem a direito por cima?

G.

823
Ferramentas / Re:Vivam as feiras de velharias!
« em: Quarta, 31 de Outubro, 2012, 01:52:22 am »

Veja se é isto que procura. Espero não ofender ninguém. Se for inapropriado, desde já as minhas desculpas.

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Não sei a que se refere, mas o McAfee dá-me um grande aviso vermelho para não ir lá por ser um site perigoso! Nem vou tentar...

G.

824
Ferramentas / Re:Vivam as feiras de velharias!
« em: Quarta, 31 de Outubro, 2012, 01:48:35 am »

Por aquilo que leio, sejam modernas ou antigas, as Stanley foram sempre ferramentas medianas, ou seja, sempre foram fabricadas tendo em conta o utilizador médio e cuidando muito o preço final para que fossem acessíveis à maior parte das pessoas. Existiram séries especiais limitadas onde um maior cuidado era colocado no fabrico e na qualidade do material, mas mesmo assim parece que nunca chegaram a vingar. No entanto, sempre foram muito fiáveis, autênticos cavalos de batalha, de maneira que muitas escolas e oficinas as escolheram para os trabalhos do dia a dia.


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Não, não é assim.
As Stanley da série Bailey sempre foram consideradas muito boas, e ainda são produzidas (não sei se a qualidade se mantém, mas nunca li nada em contrário).
Em contrapartida as Handyman (as tais com punho de plástico), a linha barata que começou a ser produzida algures nos anos 60 para o mercado amador, são consideradas (e até é verdade...) bastante ordinárias. Algures nesta... (alguém tem uma ideia de uma expressão para usar em vez de "thread"? Detesto intercalar palavras inglesas quando falo ou escrevo português...)

http://forum.bricolagetotal.com/ferramentas/plaina-manual/
encontram alguns comentários que fiz sobre esta série.

Aqui encontram exemplos de algumas plainas boas e outras más:
http://lumberjocks.com/knotscott/blog/14523

e aqui:
http://www.sawdustersplace.com/Danos%20Primers/planeBas.HTM
informações interessantes sobre a afinação (vejam a nota sobre a abertura da boca, sob o título "Bench planes", no 6º parágrafo...)

Para quem se interessa por estudar pormenores técnicos, aqui vão um artigo e um vídeo (relacionados entre si) muito interessantes sobre a influência da posição e ângulo do contra-ferro nos resultados do corte da plaina.
http://planetuning.infillplane.com/html/review_of_cap_iron_study.html
http://vimeo.com/41372857

De certeza que vou encontrar algumas informações interessantes sobre a afinação de plainas ("fettling" em inglês, para quem quiser procurar na net...) no livro que encomendei. Ao que parece, são 25 páginas só sobre este tema...

As minhas desculpas por só referir artigos em inglês, mas não há nada que se lhes compare noutras línguas. E mesmo assim é preciso tomar cuidado com algumas "informações" ou "receitas" que aparecem na net, já tenho encontrado muitas barbaridades.

Divirtam-se (estar reformado pode ter algumas vantagens - cada vez menos sem dúvida, mas tempo para estudar alguns assuntos ainda arranjo...)

G.

825
Ferramentas / Re:Vivam as feiras de velharias!
« em: Segunda, 29 de Outubro, 2012, 22:43:21 pm »

Citar
A Stanley nº 78 foi fabricada, segundo uns, desde 1885 até 1973, segundo outros desde 184 até 1984 - seja como for, cerca de100 anos,

eu comprei a minha nova a meio dos anos 90 qdo comecei com estas manias das marcenarias. acho q ainda se fabrica. talvez esses anos se refiram à produção nos EUA (a minha é made in england).

Não consta do catálogo actual da Stanley. A minha também é "made in England"

eu não acho a plaina grande coisa para trabalho de precisão. a ausência de contra-ferro e o facto da boca ser muito grande nao permitem bom acabamento se a madeira nao tiver o veio uniforme, basta um pouco de contra-fio e esmilha logo, e geralmente, pela lei de murphy, acontece sempre na última passagem.

Bem, de qualquer forma um guilherme não é feito para grandes acabamentos - em geral, o rebaixo fica oculto; para mim, as maiores deficiências têm a ver com o facto de a guia ser montada num só suporte, cilindrico ainda por cima (não há maneira de manter aquela guia orientada como deve ser) e a falta de esquadria entre a face da guia e o rasto da plaina (defeito habitual, pelo que tive oportunidade de ver na minha e em diversos fórums e fotografias na Internet). Provávelmente terei de remediar isto com uma régua de madeira rija, com a correcção necessária, aparafusada à guia. Relativamente simples, vai dar-me mais trabalho acertar a régua do que furar e roscar a face da guia.

Citar
Além desta, encontrei um outro guilherme pequeno e simples, de madeira (mogno?), com um desenho muito tradicional, que achei muito bonito e era barato, que também comprei. Mas esse, ao contrário do Stanley, não é para usar, é para apreciar.

parece um design inglês. tenho ideia q as plainas continentais (pelo menos as francesas e alemãs) tem uma cunha com diferente forma. mas as plainas tradicionais inglesas costumam ser de faia.

Pode ter sido feito em Portugal, antigamente o bom mogno era relativamente fácil de obter cá (mas pode não ser mogno, não sou suficientemente conhecedor) e também havia bons marceneiros...

As referências às manias "tugas"... bem, eu não quis ser tão violento, mas tenho de concordar...

Quanto à plaina com punho de plástico, provávelmente seria da série Handiman. Já escrevi sobre esta série num post antigo. À partida não são grande coisa, mas podem podem ser tornadas utilizáveis - com uma boa carga de trabalhos, como descrevi, e sempre com a deficiência de a boca não ser fácimente ajustável. E quando se gosta de ajustar uma boca "fininha"... (normalmente ajusto a abertura com uma galga de alumínio, mas qualquer dia perco a paciência e dou-me ao trabalho de transformar o modo de afinação). Quando e se alguma vez fizer isso, anexo aqui fotografias e descritivo.

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