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Tópicos - AlexB

Páginas: [1]
1
Madeiras / Cadeira e secretária para criança.
« em: Terça, 19 de Maio, 2020, 21:55:29 pm »
Boas a todos,
Este é mais um dos projectos que fiz para a minha filha.
Inicialmente foi só a cadeira e depois fiz-lhe uma secretária que era suposto ser temporária mas já foi à mais de um ano. :o
Agora com a segunda filha já a disputar a mesma, irei fazer brevemente uma secretária definitiva para as duas.
A gaveta/caixa de lápis fiz esta semana e a ideia era fazer de forma a que não se vissem calhas nenhumas quando montada na secretária.
Tanto a cadeira como a caixa foram acabadas com verniz mate. A secretária nunca lhe dei acabamento porque era para mais tarde aproveitar a madeira para outros projectos.
Espero que gostem.






2
Ferramentas / Graminho caseiro
« em: Quinta, 14 de Maio, 2020, 20:35:46 pm »
Boas a todos!
O forum anda parado por isso aqui vai mais um tópico a ver se anima. ;D
Há já muito tempo que queria fazer um graminho, mas ia sempre remediando com o de madeira que já tinha.
No entanto este de madeira é pouco preciso. A rosca é grossa e de madeira e é sempre difícil de posicionar o batente com precisão. O marcador não é uma lâmina. É um prego bicudo. Ainda o limei tipo lâmina mas nunca ficou a 100% e em madeiras macias, arranha bastante.

O que fiz é do estilo "Veritas". Usei um varão que tirei de um toner de fotocopiadora vazio, a lâmina é uma anilha afiada, o corpo é da estremidade de um varão de cortinados que já não tinha uso, o batente é de uma chapa de alumínio serrada à mão e o aperto é um simples parafuso com uma cabeça feita com um pedacito de carvalho. Só falta mesmo cortar o varão que não preciso de tanto comprimento.

Cometi alguns erros o que fez estragar um bocadinho a estética com uns riscos mas nada de especial.





E por fim o velhinho que vai ser substituido.

 

3
Ferramentas / Melhoramento de serrote Stanley
« em: Sexta, 01 de Maio, 2020, 19:39:56 pm »
Boas a todos.
Espero que estejam todos bem e livres desta maldita doença.
Este confinamento forçado tem coisas boas e uma delas é tempo disponível. Eu tinha imensos projectos mas uma queda precisamente no Domingo de Pascoa partiu-me uma ou duas costelas e "arrebentou-me" os ligamentos da mão direita.
Mas não consigo estar parado e como já me sinto bem melhor nada melhor que um pequeno projecto para ajudar a passar o tempo.
O projecto em causa é este péssimo serrote Stanley que vinha com uma caixa de esquadria de daquelas baratas de plástico.


Nada no conjunto é de qualidade mas curiosamente é das coisas que uso com mais frequência. Para pequenos cortes à esquadria não me justifica limpar a mesa da serra eléctrica por isso acabo sempre por usar este conjunto.
Quem gosta e tem boas ferramentes sabe que para além da funcionalidade superior existe um prazer acrescido em usá-las. Este serrote está no outro extremos do espectro do prazer e não há vez nenhuma que o uso que não pense em melhorá-lo, por isso cá vai.

Aspectos positivos:
-A lâmina está direita e a distância das costas do serrote até aos dentes é igual à altura da caixa de esquadria o que quer dizer que posso serrar à vontade que ele nunca vai danificar a caixa.
-Como já tem uns anitos, os dentes não são daqueles pré-endurecidos como nos serrotes baratos actuais que tornam os serrotes descartáveis. Este ainda é dos "à antiga".
-Os dentes foram seguramente criados industrialmente com a vantagem de estarem completamente alinhadinhos, com uma geometria super-consistente assim como a trava, logo um excelente ponto de partida.

Aspectos negativos:
-Os dentes apesar de consistentes têm uma geometria de "crosscut" mas um perfil de ataque de ripcut. Desenrrascam mas podiam ser bem melhores.
-A pega é de longe do pior que já vi. É feia, de plástico manhoso e ergonómicamente péssima. É vertical de mais o que obriga a torcer o pulso e a pega da mão pouco mais é que um cilindro não oferecendo nenhum controlo.
-A lâmina está enferrujada.

O que pretendo fazer:
-Desenferrujar a lâmina.
-Afiar os dentres para crosscut, muito mais adequado a uma caixa de esquadria.
-Fazer uma nova pega em madeira.

Como estou de quarentena e não tenho madeiras cá em casa e não quero perder muito tempo com isto, vou usar um pedaço de uma madeira de pinho que encontrei numa obra. Bem sei que pinho numa pega, enfim. Se partir, partiu. Como disse este projecto é mais para estar entretido e não perder muito tempo. A tábua de madeira é grossa o suficiente e escolhi uma daquelas com a madeira alaranjadas o que indica que vem de uma parte da árvore com muita resina o que oferece um pouco mais de resistência.

Aqui a tábua em causa:


Já cortado o pedaço que irei usar e aplainado para retirar a curvatura que tinha. Não me preocupei muito com esta parte. Foi só para ficar mais ou menos direita.


Aqui depois de ir ao tico-tico com o início da forma. Usei como molde a pega de um outro serrote de "tenon" da Diston que tenho e gosto muito da ergonomia da pega:


E agora já acabada a forma final antes de levar os furos e a raxa para a lâmina:


Assim que tiver mais imagens actualizo o tópico.
Abraço a todos.

4
Ferramentas / Plaina corte ché (rasoira, spokeshave) "Faithfull"
« em: Sexta, 05 de Abril, 2019, 00:08:22 am »
Boas a todos,

(fotografia retirada do site)


À muito tempo que desejava adquirir uma plaina corteché e devido a um projecto que estou a iniciar, chegou o momento.
A loja "restaurar e conservar" tem umas da marca "Faithfull" a  22 euros e resolvi arriscar. Comprei uma de base curva.
As ferramentas desta marca são basicamente as mesmas dos chineses que se compra baratíssimo nos ebays e afins a apenas leva a marca por cima.
Quando a comprei estava confiante de duas coisas: Que era de baixa qualidade com peças mal fabricadas e que com tempo e dedicação conseguiria transformá-la e afiná-la até ficar razoavelmente funcional.
No geral confirmei que era de facto de fraca qualidade e infelizmente de entre todos os problemas tinha dois que não conseguiria corrigir, mas mesmo assim decidi meter mãos à obra.
Atenção que sem afinação e sem afiar a lâmina nem vale a pena experimentar. Simplesmente não funciona, nem bem nem mal.

A lâmina:
A lâmina tinha vários problemas para além de precisar de ser afiada que não considero um problema. O bisel tinha uma barriga trementa o que fazia com que nunca se tivesse um gume direito. Com lixa grossa e muito tempo esta foi a primeira correcção.
A face da lâmina que fica voltada para baixo estava razoavelmente plana mas a face de cima tinha uma concavidade brutal. Isto faz com que não haja um bom contacto com a peça de cima ("cap" em Inglês) para além da impossibilidade de afiar o gume. O mesmo tratamento à lixa. Muito tempo, primeiramente com lixa grossa para desbastar e depois ir diminuindo o grão até ao polimento final na zona do gume. O meio da lâmina nunca ficou polido mas também não precisa.
Por fim, as ranhuras onde prendem os parafusos de afinação apresentavam rebarbas enormes o que dificultava muito o trabalhar destes parafusos. Foram retiradas com uma lima fininha.
Para afiar usei a técnica do "micro-bevel" afiado até lixa 5000 e polido com pele carregada de pasta de polimento em ambos os lados.

imagem da lâmina acabada.


O "cap":
Este tinha dois problemas graves. A face inferior que faz o contacto com a lâmina tinha um acabamento lastimoso, parecia areia e era tudo menos plano. Lixa e tempo até criar uma superfície plana, especialmente na zona frontal. Na parte de trás não me preocupei tanto porque fica no ar, suportada pelo parafuso.
Na frente o outro problema. Em vês do perfil em cunha comum e desejável nestas peças para quebrar e desviar as apararas, tinha uma espécie de parede com uns 3 milímetros que não só retinha as aparas todas como dificultava muito o deslizar das mesmas sobre a plaina. Foi refeito este perfil com lima e acabado com lixa para um perfil em cunha. Infelizmente não tenho fotografia do antes.



Parafusos de afinação:
Nas plainas normais, costumo polir estes parafusos para retirar as pequenas imperfeições que por vezes prendem nas lâminas. No caso desta plaina, para além destas imperfeições, um dos parafusos tinha o buraco da rosca completamente descentrado com o corpo do parafuso em mais de 1 milímetro. Visto que a lâmina, quando colocada na plaina acenta nestes parafusos, isto faz com que a lâmina oscile bastante cada vez que se roda o parafuso para além de impossibilitar um correcto acentamento da mesma. Desbastei um dos lados do parafuso, mas foi só para remediar. Terei de pedir a um torneiro que me faça um novo.

Corpo da plaina:
-O buraco onde está o parafuso que prende o "cap" está demasiado atrás. Isto faz não só com que que frente do "cap" fique muito afastada do gume da lâmina, perdendo eficiência mas faz também com que o parafuso do "cap" faça força na lâmina já fora do corpo da plaina. Perfurei outro buraco e rosquei-o e o problema ficou resolvido.
Imagem com o "cap" colocado na posição inicial incorrecta e depois na nova.


-A parte supostamente plana onde acenta a lâmina era tudo menos plana. Para além de estar pintada com uma tinta grossíssima que cria irregularidades, a parte metálica também não era plana. Primeiramente com lima e depois com lixa, aplainar esta "cama" foi a parte mais morosa do processo até ter um contacto perfeito.





-outro aspecto muito mau é a superfície de contacto com a madeira. Nestas plainas modelo curvo, esta superfície deve ser curva no sentido do movimento, mas vista de frente deve ser recta, como se fosse um pedaço de um tubo. No caso desta plaina, para além de um acabamento muito mau e rugoso fazia uma cova para dentro tremenda. Toca de raspar numa lima até ter a forma correcta e acabar com lixa fininha.
Na fotografia dá para ver que atrás da lâmina ainda ficou uma pequena cova mas como era atrás da lâmina não há problema.


-A boca da plaina é grande demais mas aqui não há remédio possível. Não é tão grave como seria numa plaina normal, por isso ficou mesmo assim.

Conclusão:
Tal como previa a plaina é de fraca qualidade, mas não esperava problemas tão graves e estranhos como parafusos com roscas descentradas. Acredito que se deva ao inexistente controlo de qualidade das peças e é uma questão de sorte.
Infelizmente este problema do parafuso dificulta bastante o ajuste da lâmina, mas uma vês ajustada, a plaina funciona até muito bem. Eu uso o truque do Paul Sellers que é meter a lâmina mais saida de um lado do que outro e consoante queira aparas mais finas ou mais grossas uso um ou o outro lado.
No geral foi possível tornar esta plaina numa ferramenta funcional, mas dado o tempo e paciência exigidos, não será para todos.

Plaina acabada e toda montada:








5
Madeiras / Mini projecto 1 - Tabuleiro
« em: Quinta, 07 de Março, 2019, 17:37:26 pm »
Se há um projecto icónico para quem está a começar nisto das madeiras que toda a gente deve fazer é o belo do tabuleiro, portanto aqui vai o meu. ;D
Visto que fui pai recentemente e logo de duas piratas, o tempo para trabalhar nas madeiras nos últimos dois anos tem sido praticamente nulo, daí ultimamente só ter feito coisinhas pequenas.
Este tabuleiro serviu para estrear tanto o meu serrote artesanal nos malhetes rabo de andorinha e comprovar se de facto servia para alguma coisa, como eu próprio que nunca tinha feito malhetes destes.
A madeira é toda reciclada. As laterais e o fundo foram retirados de paletes e os topos em sapelli foram de uns barrotes velhos que tinha aqui num barracão.
Os malhetes são "half blind dovetail", usados tipicamente nas gavetas. Em Português não faço ideia como se diz, mas se alguém souber agradecia.
O design não é da minha autoria. Foi retirado da net mas gostei porque alia um design moderno com métodos artesanais.
Espero que gostem.


6
Ferramentas / Serrotes de costas Disston&Sons nº4 8" e 12".
« em: Segunda, 18 de Fevereiro, 2019, 02:38:31 am »
Por vezes a vida prega-nos partidas muito boas.
Um dos meus maiores desgostos na minha curta carreira de marcenaria amadora é o facto do meu avô, muito provavelmente a fonte da minha paixão pelas ferramentas e trabalhos manuais, não ter vivido o suficiente para ver os meus trabalhos em madeira.
Ele não tenha nenhuma profissão ligada à marcenaria mas como todos os homens do seu tempo, tinha e gostava das suas ferramentas e fazia honra de se desenrrascar muito bem em qualquer trabalho que fosse necessário em casa. Desde a simples lâmpada até colocar um vidro na janela que tinha sido partido com uma bolada, fazer um portão para a casa dos meus pais ou até esculpir uns garfos enormes em madeira para a minha avó fazer filhoses.
No fim-de-semana passado, fui a casa dos meus avós fazer a partilha do conteúdo com os meus primos e como eles sabem que eu gosto de ferramentas já lá tinha um caixote cheio das ferramentas do meu avô. Eu pensava que eram essencialmente chaves de fendas, de porcas, alicates, etc. Sabia que havia por lá umas limas e umas grosas e também sabia que havia um serrote enorme que ele usava para cortar lenha para a lareira. Qual foi a minha surpresa quando vejo dois serrotes de costas, que apesar de estarem todos ferrugentos, dava para perceber que eram serrotes de marcenaria e com pinta de serem dos bons, daqueles com medalhões e tudo ;D.

Quando cheguei a casa fui logo ver a marca dos mesmos.
Disston & Sons.
Após uma curta busca na net descobri que esta foi a primeira empresa a fabricar serrotes de alta qualidade nos EUA, fruto de ter sido a primeira a produzir o seu próprio aço. Como existem muitos serrotes desta marca, eles são relativamente comuns nos ebay e afins. No entanto são bastante apreciados e alguns mais antigos chegam mesmo a passar dos 500 dolares e são considerados serrotes com muita qualidade.

Os meus serrotes são serrotes de costas modelo Disston nº4, um de 8" polegadas (dovetail saw) e outro de 12" polegadas (Tenon saw). E pelo medalhão, dá para identifica-los como sendo da altura da primeira grande guerra.
Infelizmente esqueci-me de tirar fotografias a ambos antes de iniciar a sua recuperação mas fica aqui uma onde o "tenon" está quase como vinha. O outro vinha obviamente no mesmo estado.


O propósito da minha intervenção não é dar um aspecto de novo aos serrotes, mas apenas devolvê-los a um estado em que possam ser usados som comprometer a qualidade e acima deixar intacta a sua história.

Hoje consegui mais um tempinho à tarde e praticamente acabei o mais pequeno e já avancei bastante o maior.
-Em relação às pegas, não queria uma abordagem muito intrusiva. Limpei apenas a patine superficial com um esfregão palha-de-aço fina e WD-40. Adorei o resultado.
-Os medalhões e parafusos foram limpos com uma escova de latão na furadora vertical e acabados com lixa fina.
-Em relação à lâmina atalhei em relação ao que costumo fazer. Normalmente, nas ferramentas metálicas a primeira coisa que faço é limpá-las com um líquido próprio para tirar ferrugem e só depois passar às lixas  e polimentos. Como não tinha cá em casa esse líquido e nem podia sair de casa por causa das minhas filhas, "arranquei" a ferrugem toda com lixa. Claro que isto ainda não está acabado porque a lixa não chega aos poros, portanto assim que tiver o líquido ainda irei lá meter as lâminas. Também não separei a lâmina das costas porque estava tão presa e tão direitinha, que não arrisquei estragar. Apenas dei uma aguada de óleo WD-40 para dentro das costas e siga.
-Em relação aos dentes, foram afiados de novo logo no dia dessa primeira foto e ele ficou a cortar muito bem. Mas com a intervenção de hoje, a trava ("kerf" em Inglês) foi praticamente à vida. Assim que tiver tempo irei tratar disso. Mas no dia da primeira intervenção já deu para perceber que serrava muito bem. Nos primeiros dentes afiei-os com um ângulo menos agressivo e depois fui aumentando à medida que me aproximava da pega. Ficou com um arranque muito fácil mas rápido e limpo.
Tudo isto é para o serrote mais pequeno. O maior ainda não foi afiado e a lâmina e parafusos ainda vão levar uns toques.

Só como nota adicional e comparando-o com o serrote que tinha feito neste tópico http://forum.bricolagetotal.com/ferramentas/serrote-de-costas-para-malhetes-caseiro-('dovetail-saw')/ há alguns aspecto que saltam logo à vista.
-São bem mais pesados, à custa principalmente das costas destes que é dez vezes mais robusta e rígida.
-A lâmina tem a mesma espessura mas é muito muito mais rígida. Aqui vê-se claramente que o aço nestes serrotes é outra loiça.
-A pega é mais estreita, mas maior. Já estava habituado à grossura da outra mas esta não compromete e a habituação foi rápida. O tamanho maior faz com que esta escaixe melhor na minha mão. O ângulo também é ligeiramente mais horizontal mas nesse aspecto não notei diferença nenhuma a serrar.
No geral, embora o outro já me permitisse fazer uns malhetes sem comprometer, este pela sua superior rigidez parece mais uma extensão do nosso braço. Gosto muito mais.

Agora as fotos do aspecto actual.








Foi das melhores surpresas que me lembro de ter tido. Sempre quis ter uns serrotes de malhetes com qualidade mas são tão caros e com o pouco tempo que actualmente tenho, é daquelas coisas que estava sempre a ser adiada. Finalmente tenho dois serrotes que me agradam bastante a com grande felicidade  de me terem sido dados pelo meu avô :).

7
Ferramentas / Serrote de costas para malhetes caseiro ("dovetail saw")
« em: Domingo, 06 de Novembro, 2016, 22:50:16 pm »
Boa a todos,
como já tinha dito no meu tópico das mesas de cabeceira, pretendo transformar este serrote num serrote de malhetes.



Os principais tópicos que pretendo modificar são:
-encurtar a lâmina. A actual tem 30cm e parece-me demais para o uso pretendido. Vou passar para 24cm.
-Mudar o TPI (dentes por polegada) de 13 para 16. A ideia original era para ser 20 mas depois de ler e de perceber a dificuldade que é criar e afiar serrotes de 20 TPI resolvi passar para 16.
-Meter dentes com o kerf bem menor (ângulo com que os dentes abrem em relação à espessura da lâmina e define a espessura do corte). Tive a ler e aprendi que o kerf reduzido é um dos apectos mais importantes destes serrotes e é essencial na finura do corte.
-Mudar o tipo de afiação de "crosscut" para "ripcut", mas adequado a malhetes de rabo de andorinha.
-Mudar a pega de "gentleman saw" para as pegas tradicionais.

Infelizmente hoje esqueci-me completamente das fotografias ao longo do processo para isso ficam as únicas que tenho até agora.

Lâmina já encortada e com os dentes já praticamente desbastados. Criei uma espécie de jig para fazer de torno para afiar serrotes. Funciona lindamente. Amanhã meto mais fotografias.


Molde temporário da pega num pedaço de contraplacado apenas para verificar tamanho. Em boa hora o fiz porque tive de aumentar a dimensão para a minha mão.


E fotografia do estado actual. A lâmina ainda não está presa e a pega está longe de estar acabada. É em carvalho dumas aduelas que iam para o lixo duma casa que ardeu. Foi esculpida à medida da minha mão e ergonomicamente está perfeita. Assenta que nem uma luva. O que está a dar mais trabalho é abrir a ranhura na pega para encaixar as costas da lâmina.
Em relação a estas costas abdiquei da solução em latão. Era demasiado complicado e requeria algumas ferramentas que não tenho por isso optei por simplificar a coisa e usar as costas do serrote actual que até funcionam bem.


Para os dentes usei um método do Paul Sellers mas meia dúzia deles ficaram maiores que outros. No entanto experimentei uns cortes só a segurar a lâmina com a mão e sem a pega e é imediata a diferença para o serrote antigo. Tem um corte muitíssimo mais limpo e mais fino. Aliás, a ranhura na pega nova para a lâmina foi serrada com a mesma lâmina segurada à mão, apenas com um pano para não magoar e cortou lindamente.


8
Madeiras / [Projecto] Mesas de cabeceira.
« em: Terça, 01 de Novembro, 2016, 01:54:02 am »
Boas a todos,
Desta vez vou aventurar-me numa técnica que aprecio muito e nunca experimentei que são os malhetes de rabo de andorinha, e para isso vou aplicá-los num novo projecto. As mesas de cabeceira.
Imagem 3D com duas possiveis dimensões, 45 e 50 cm. Possivelmente por uma questão de espaço irá ser a mais pequena. (esqueci-me de apagar o fraldário do projecto 3D).


O design para além da funcionalidade e estética do meu agrado, visa introduzir mais uns elementos de complexidade para assim eu ir evoluindo gradualmente.
As mesas serão principalmente em pinho, não só para condizer com a cama que é em madeira clara, mas porque tenho aqui uma placa que sobrou do fraldário e é uma madeira barata e que conheço menos mal. Além do pinho usarei outra vez o sapelly. A variação em relação ao mais comum é que as arestas dos malhetes serão posteriormente arredondadas com uma tupia. Vi um remate destes no pinterest numa secretária e gostei bastante do efeito.
As mesas terão de ser suspensas para que os gavetões da cama possam abrir por baixo. Terão uma única gaveta e um pequeno espaço aberto para revistas ou livros.
O acabamento será igualmente o verniz acetinado aquoso para manter ao máximo a côr e tons do pinho.
A minha única preocupação são as peças de sapelly finas que irão forrar o interior. Eu queria-as finas com 5mm no máximo mas ainda não sei bem como vou conseguir sem uma desengrossadeira. Estou a pensar em cortar fatias na serra de bancada e finaliza-las manualmente à mão com a plaina mas não vai ser pêra-doce. Aceitam-se sugestões.

E aqui um esquema das peças do corpo desmontado. Falta a gaveta.


A forma de as prender à parede já está pensado mas ainda não fiz o 3D. Depois meto.
Vou tentar ser mais célere neste projecto que o fraldário, mas nestas coisas já se sabe. Demora sempre muuiito mais que o planeado. :P
Opiniões e sugestões são sempre bem vindas.

9
Ferramentas / Grampos caseiros em madeira
« em: Quarta, 19 de Outubro, 2016, 13:08:34 pm »
A pedido, aqui ficam umas imagens e explicação dos meus grampos.



O design foi tirado da net onde existem imensas variações destes grampos.
As ferramentas usadas foram um serrote de madeira e outro de metal, chaves de porcas, um formão pequeno e uma furadora vertical (também pode ser um simples berbequim). Ainda usei plainas mas não é essencial.
Os materiais foram dois barrotes de madeira. A secção é mais ou menos 4x4 cm mas pode ser diferente. Foram ainda usados um varão roscado de diâmetro 6 se não me engano, uma anilha por grampo, um perfil de aluminio tipa chapa, porcas, cola epoxy e para as pegas usei um cabo velho de vassoura mas pode ser um pedaço de madeira minimamente arredondado. O custo do material anda à volta dos 10 euros mas dá para uns 4 grampos e se gastarem mais uns 3 euros noutro varão fazem logo 8 grampos. Muitas destas coisas, nós os amantes de bricolage temos lá por casa. No meu caso só comprei a cola.

Primeiro coloquei os dois barrotes lado a lado e segurei-os com grampos. Depois foi só fazer os furos no meio deles de forma a ter meias canas em cada um deles.


Para o topo que suporta o varão colei dois pedaços destes barrotes e fiz um encaixe como mostram as imagens para dar resistência. Está apenas colado.
Fiz um furo com o diâmetro do varão roscado e nos topos do pedaço de madeira fiz um buraco com a forma das porcas. Estas foram lá encaixadas e coladas com epoxy.




A pega como já foi dito foi feita com um cabo de vassoura apenas arredondado no topo.



O batente do grampo foi feito com pedaços de madeira colados. Escolhi um pedaço mais denso, com mais resina para a ponta de forma a ter mais resistência à deformação quando apertado. Na ponta meti uma porca colada ao varão com epoxy e limada na ponta para ter uma superfície de contaco maior quando apertada. Também fiz um orifício onde coloquei um parafuso e uma anilha para receber a força da porca e desta forma não magoar a madeira. Atenção que este orifício tem de ter um diâmetro que permita à porca rodar. As riscas e pintas azuis são coladas.



O outro batente foi mais simples.  Um simples bloco de madeira com um furo a atravessar de um lado ao outro e o resto vê-se bem na fotografia. Na parte de baixo o eixo é o varão mas meti-o dentro de um tubo de alumínio que tinha para aqui para não marcar a madeira.


Para além de baratos estes grampos são simples de fazer e pode-se fazer com o comprimento que quiser-mos.
Alguma dúvida, já sabem.

Boas bricolages
Alexandre Baptista



10
Ferramentas / Lixadora excêntrica Ryobi (69,99 euros)
« em: Terça, 18 de Outubro, 2016, 21:26:27 pm »
Boas a todos,
Nunca tinha tido nenhuma lixadora eléctrica mas visto que todos os "youtubers" dizem, que não há bons projectos sem bons acabamentos e visto que todos aconselham uma lixadora eléctrica, lá teve de ser.
Há vários tipos, mas para o que pretendo, que é mesmo acabamentos, estas excêntricas parece que são a escolha da maioria.
Depois de procurar por opiniões na net, esta Ryobi parece ser das melhores nesta gama de preços. Tem as três funcionalidades que pelo que li me pareceram essenciais:
-Regulador de velocidade,
-Botão que prende no "on" para não estar lá sempre a carregar.
-Sistema de recolha da serradura que para além de funcionar, permita mais tarde ligar a um aspirador.

Ainda procurei por outras mais baratas mas não tinhas uma ou mais destas funcionalidades.
Na net há muitos bons relatos desta, inclusivé de profissionais que a têm a uso diário há alguns anos sem problemas e ainda outros Americanos que até trocaram as DeWalt por estas por gostarem mais desta. Eu não percebo nada e nunca tinha comprado Ryobi mas como tinha boas referências desta marca arrisquei.
Tem no entanto dois defeitos. Um que eu ainda não notei (só a tenho à 2 dias) é que é muito comum os parafusos que suportam o prato irem-se desapertando com os anos. Na net dizem que desde que se tenha o cuidado de ir verificando e garantindo que eles estão sempre fixos, esse problema deixa de ser relevante. O outro problema é o recipiente de recolha da serradura que é muito dificil de fechar. Não é nada dramático mas faz lembrar aquele Tuppeware que todos temos que é um filho-da-mãe para se fechar a tampa. Fora isso impecável e recolhe mesmo muito bem o pó.
Como ponto positivo ainda tem um cabo bastante generoso com uns 3 metros ou mais.
Não trás acessório nenhum, mas trás um conjunto de 20 lixas com granulometrias entre os 60 e os 240. E do pouco que a usei, as lixas parecem-me muito boas.
No geral estou muito contente e já dá para perceber que as peças acabadas com isto têm logo outra pinta.  ;D





11
Madeiras / [Projecto] Fraldário
« em: Sábado, 24 de Setembro, 2016, 16:39:51 pm »
Boas a todos,

Aqui fica a apresentação do meu novo projecto. Um fraldário para a minha filhota que deve nascer no início de novembro. :)
O topo do fraldário foi-nos oferecido mas vinha sem a cómoda de base porque ainda é útil para quem nos ofereceu. Tinha duas hipóteses: ou comprava uma base barata tipo IKEA ou fazia eu uma em madeira. Nem preciso dizer a minha escolha.

imagem do topo que nos foi oferecido.


Logo como premissas tinha as medidas do topo e por outro lado algo que fosse simples e rápido de fazer para as minhas capacidade, visto que tenho pouco mais de um mês e isto se ela não for apressada. Além disso tem de ser minimamente interessante, pelo menos para o meu gosto.
 
O projecto acabou por dar nisto (imagem 3D).


Pormenor do encaixe das pernas(imagem 3D)



As madeiras escolhidas foram aquela espécie de mogno que já não me lembro do nome e pinho simples, embora tenha escolhido peças sem nós. Fotografia delas prontas a serem trabalhadas.


O módulo de arrumação será feito com contraplacado e as gavetas na realidade são umas caixas rígidas mas em pano que o IKEA tem na secção de crianças.
Para já é o que tenho. À medida que isto for avançado, meto mais imagens.

Abraço a todos e boas bricolages!

12
Ferramentas / Serra circular de mesa (mini reportagem)
« em: Quarta, 21 de Setembro, 2016, 02:15:43 am »
Boas a todos!

Motivado pela excelente recepção que me deram, fica mais uma apresentação do meu curto portfólio.

Desta vez a minha serra circular de mesa. Aviso que vem testamento. :-\


A serra estava perdida no armazém da empresa do seu sogro e foi talvez o "clic" final que me fez iniciar nisto dos trabalhos em madeiras. Pensava eu quando a vi que tudo ia ser fácil e rápido e um simples banco de jardim era coisa para demorar uma tarde. 3 meses depois de ter a serra ainda nem o tinha começado, mas isso são outras contas.
A serra é mesmo do piorio que se pode arranjar. É daquelas que custam cerca de 40/50 euros e não a aconselho a ninguém.



Para além de muito pequena e sem guarda ou guia, não permitia o ajuste em altura o que também limita a funcionalidade.
O primeiro problema foi o disco da serra. Aquilo abanava mesmo muito. Tirei-o para fora e reparei que não estava empenado, mas os batentes que o seguram tinham uma descalibração tal que o disco abanava vários milímetros a cada volta. Visto que vivemos num pais onde os trabalhos manuais estão em extinção e são mal apreciados, e não encontrei um torneiro para me arranjar os batentes, resolvi arranja-los eu com uma simples lixa de papel. Depois de dezenas de tentativas a lixar, instalar e verificar o disco e retomar tudo de novo lá consegui um resultado muito satisfatório. Possivelmente com instrumentos rigorosos ainda terá algum empeno mas a olho nu está impecável e mais importante, faz um corte fluido.
O outro problema era o disco propriamente dito. Para além de ter apenas 184mm, tinha um desenho de dentes que já não se usa e pouco eficiente. Na lateral da serra diz que permite discos até 210mm mas para não estar a meter um no limite o que poderia trazer problemas de rigidez, meti um de 200mm o que já me deu mais 15mm de corte e com uns dentes mil vezes mais eficientes que o original. Tanto em velocidade como limpidez do corte.

Resolvidos este problemas, tratava-se de proceder à construção duma mesa que não só me trouxesse a serra para uma altura confortável de trabalhar, mas acima de tudo que lhe acrescentasse funcionalidade para dentro das suas limitações se transformar numa ferramenta minimamente útil.
O tampo ficou com 78 por 115 centímetros. Não é nehuma bancada profissional mas já me dá uma área muito considerável para os meus trabalhos e neste aspecto cumpre a 100%. Acoplado ao tampo criei uma guarda de guia para cortes longitudinais. Esta deu um trabalhão a meter à esquadria com a serra mas no final ficou bem. Fiz-lhe um sistema simples de aperto com ferragens básicas e depois de apertada fica completamente inamovível. Ainda pensei em meter uns contrafortes para assegurar a verticalidade da guarda mas a verdade é que só como está na fotografia, esta verticalidade manté-se firme; pelo menos até à data.
Esta guia foi feita com aglomerado duma secretária velha que ia para o lixo. Está direita e é polida o que ajuda no deslizamento da madeira.
Pormenor da guia desta guarda:


Para além da guia principal fiz duas calhas paralelas à lâmina para acoplar outros engenhos auxiliares. Em Inglês eles chamam-lhes "Jigs". Alguém sabe se há uma palavra em português para designar estes engenhos?
Estas calhas foram feitas com uma tupia e depois aparafusei uns perfís de alumínio. Aqui, o resultado não cumpre a 100%. Estes perfís de alumínio têm pouca espessura e consequentemente pouca rigidez e na realidade a dimensão da abertura varia uns décimos ou centésimos de milímetro mas o suficiente para as calhas não deslizarem facilmente. Já vi à venda em sites internacionais de ferramentas calhas apropriadas para estas mesas, mas para a serra em causa parece-me que não justifica. Fora este aspecto, consigo usa-las com alguma eficiencia e comparando com mesas de 200 ou 300 euros que vejo à venda, estas calhas não perdem em nada.

Apresentação dos meus "Jigs", sendo que aqui há um mundo de ideias de engenhos para tudo e mais alguma coisa e com o tempo, mais irão ser acrescentados.

Simples com uma só calha para cortes transversais. Por só ter uma calha, ele abana um bocadinho e com isso perde-se rigor. Uso-o bastante por ser o mais rápido de usar e por vezes há peças ou fases dos trabalhos onde o rigor ainda não é imperativo.


Este é identico, mas com duas calhas. É mais perro que o anterior e logo mais lento, mas o corte fica a 90 graus rigorosos.


Tabuleiro. Muito útil em algumas aplicações e tenho planos para mais uns jigs para usar em conjugação com o mesmo.


Este é evidente. Para cortes a 45 graus.


Este serve-me para segurar tábuas que não tenham uma única face 100% plana e com ele conseguir rapidamente essa face. Também dá para cortar longitudinalmente pequenos ângulos próximos dos 90 graus. Mais ou menos de 80º para cima.


Para já são os que tenho. A grande vantagem destas mesas é que dá para fazer imensos engenhos que respondam a necessidades específicas e tenho a certeza que com o tempo irei fazer mais.
A mesa é em pinho com 2 demãos de óleo de teca e depois mais duas de verniz. O tampo é em MDF com a moldura em contraplacado. Também com verniz excepto o topo do tampo. No futuro pretendo fazer um armário para meter por baixo e possivelmente um sistema para ligar um aspirador. Também meti umas rodas em duas pernas viradas para o lado para poder deslocar a mesa levantando as outras pernas opostas mas que esta fica apenas acente nas pernas quando poisada.
Os "jigs" foram quase todos feitos com restos de madeiras e embora possam ter um ar tosco, garanto que as faces que interessam e os alinhamentos estão rigorosos.

No total gastei entre o disco da serra e as madeiras uns 80 euros. A serra como já expliquei foi de borla. No final estou contente com o resultado. A mesa, posso dizê-lo com confiança, é melhor, maior e mais funcional que qualquer mesa de serras até os 300 euros. Mas a serra é mesmo muito fraca e se for para comprar não aconselho esta gama. Como vem de origem é praticamente inútil e um par de serrotes cortam mais rápido e muito melhor que esta serra. Para mim, a maior limitação para além da dimensão reduzida do disco é o facto de não poder ajustar a sua altura. Mesmo com o disco de 200 mm tenho uma altura de corte real que não chega aos 4 centímetros. Invertendo as peças e cortando dos dois lados consigo cortar peças de 8 centímetros, mas com 150 euros já se compra uma serra deste tipo com 250 milímetros de diâmetro e com ajuste em altura para além da inclinação que a minha também faz.

Neste momento o meu dilema é se continuo e investir tempo nesta mesa ou compro outra serra melhor e faço outra mesa. Para já, sei a resposta. O dinheiro não estica e esta tem desenrascado. :P

Espero que gostem. Peço desculpa pelo testamento e aguardo as vossas críticas.

Abraço a todos e boas bricolages!


 

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Madeiras / Banco de jardim
« em: Segunda, 19 de Setembro, 2016, 15:52:36 pm »
Aqui fica o meu primeiro e até à data, único projecto de mobiliário em madeira.
É um banco para a mesa do meu jardim para duas, ou apertadinhas, três pessoas.
A madeira usada foi toda reciclada.
As pernas e a bordadura são em madeira de mogno (julgo que não me enganei) duns barrotes que tinha abandonados num barracão cobertos de cimento e tinta velha. Cortei-os em medidas que pudesse usar na minha serra de bancada e aplainei-os manualmente. O interior e topo do banco foi feito com madeiras de paletes velhas.
O design foi inspirado num video do youtube mas com alterações, principalmente nas pernas. Pretendi conjugar uma imagem mais limpa com a idade da madeira das paletes.
Este projecto serviu para me iniciar no uso da plaina manual e nos ancaixes de madeiras. Estes encaixes no youtube parecem bem mais fáceis que na realidade. Os encaixes da primeira pernas ficaram um tanto toscos, mas na segunda já melhoraram.
O acabamento foi com óleo de tungue.
Espero que gostem e critiquem à vontade que estou aqui para aprender.

Abraço a todos.
Alexandre Baptista

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Apresentações / Olá a todos!
« em: Segunda, 19 de Setembro, 2016, 15:36:08 pm »
O meu nome é Alexandre Baptista.
À uns anos, e para poupar uns trocos, resolvi construir um cockpit de simracing em Madeira. Quando o acabei, descobri que deu-me tanto ou mais prazer a construção como o uso do dito.
Recentemente mudei-me do meu apartamento para uma moradia com um belo telheiro para bricolage e o bichinho da madeira voltou à carga.
Tenho andado aos poucos a comprar algumas ferramentas como plainas, formões, etc. Algumas novas e outras em segunda mão que me têm dado trabalho mas também prazer a recuperar.  Também construí uma bancada para uma serra circular.
O tema principal dos meus futuros projectos será o mobiliário em madeira. Por um misto de poupança de custos mas também por satisfação pessoal, tenho adoptado nesta fase inicial do hobbie pelo uso de métodos mais tradicionais em detrimento das ferramentas eléctricas, com a excepção da serra circular.

Abraço e boas bricolages!

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