Autor Tópico: berbequim de coluna  (Lida 21637 vezes)

passaro trovao

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berbequim de coluna
« em: Domingo, 17 de Março, 2013, 11:17:24 am »
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bom dia
     Ando a magicar qual será a nova aquisição para as minhas ferramentas eléctricas. estava a pensar num berbequim de coluna.
     A minha atenção (como o $$ e pouco) num PRACTYL 350 W.Eu sei porque ja tive uma serra de 1200w que não são grande coisa contudo pelo preço 60 euros(mais próximo einhell 120 euros) e é o que arranja. Se o motor pode ser problema tenho um motor de 250w trifásico da efacec que posso montar.
     O meu problema acho que e a estrutura principalmente o parafuso que faz descer o mandril se não tentava um diy, como não sei como contornar esse problema tenho que comprar um berbequim de coluna. Alguém sabe de um engenho de furar mais barato??? mesmo sucata??? sem motor??? é o que tenho visto a venda em segunda mão custam 150 euros +-.Tenho um suporte para berbequim mas não me parece muito seguro.
     Fico a espera de resposta.

pajo

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Re:berbequim de coluna
« Responder #1 em: Domingo, 17 de Março, 2013, 12:53:49 pm »
A minha opinião muiuto sincera
E que é tudo o mesmo tirando o preço. Eu tenho um einhell, meu, nesta foto ( http://forum.bricolagetotal.com/ferramentas/a-minha-caixa-de-ferramenta/15/ ) está um parkside do meu cunhado a Mader é outra copia.
Quanto aos motores são quase indestrutiveis e ainda permitem algumas transformações.
O meu tem a coluna aumentada e as polias desmultiplicadas para rodar ainda mais devagar, porque precisei de furar aço a 20mm e com 500 rpm era uma loucura A NOSSA SEGURANÇA AÇIMA DE TUDO.
Se não sabes? -não mexas!
Se não gostas? -não estragues!
Mas isso, NÃO TINHA PIADA NENHUMA!!!

GLFaria

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Re:berbequim de coluna
« Responder #2 em: Segunda, 18 de Março, 2013, 01:06:49 am »
Depende muito de como tencione utilizá-lo.
Em primeiro lugar, é preciso estar consciente que qualquer engenho desse tipo tem limitações que é preciso que possa aceitar. Só servem para trabalhos ligeiros e não-intensivos. Nestas condições, podem durar vários anos.
Por aquilo que escreve, parace-me que quer um engenho mais porque "quero ter um disso..." (o que é perfeitamente genuíno, e realmente um engenho dá muito jeito para muitos trabalhos) do que por uma necessidade imperiosa de trabalho.

Nessas condições, 350W é provávelmente potência mais do que suficiente. Se não for, não é de um engenho baratinho que precisa.

Para ficar com uma ideia, dou como exemplo o meu (ver fotografias)
Motor 250W, 5 velocidades, transmissão por correia, bucha de 13mm, distância do eixo da bucha à coluna 105mm.
Tenho-o há uns 15 anos pelo menos. Tenho-o usado relativamente pouco até agora, mas isso está a mudar desde que fiz a bancada que mencionei num "post" anterior. Tem sido  suficiente para o que lhe tenho pedido até agora (mas faço por não exceder a capacidade que tem). Tem muitas limitações, gostava de ter melhor, mas não posso justificar a despesa nem teria onde instalar um maior.

Principais questões:

Questão de segurança importante - o interruptor deve estar na parte frontal do engenho, nunca de lado como no meu; se estiver de lado e for necessário parar o engenho numa emergência (já me aconteceu), pode ser muito difícil e/ou perigoso chegar ao interruptor.

Sistema de controlo da profundidade de furação - o sistema de parafuso com porca e contra-porca é francamente aborrecido de utilizar, além de que a precisão que teóricamente se conseguiria com o parafuso é completamente eliminada quando se apertam as porcas.

"Viseira" de segurança que normalmente vem com esses engenhos  - na maioria dos casos inútil e até prejudicial, porque deforma de tal maneira a imagem que a tendência imediata é retirá-la; só está lá para efeitos decorativos, para se poder dizer que existe (é preferível utilizar uma máscara ou óculos de segurança)

A mesa móvel normalmente pode-se inclinar transversalmente; mas os sistemas de alinhamento da mesa existentes nesses engenhos não são fiáveis, mesmo que tenham uma bonita escala em graus (não me pergunte como sei...), e os sistemas de fixação da mesa não permitem garantir que, uma vez fixada, ela se mantém na posição.

Geralmente, a mesa móvel pode ser rodada em torno da coluna para, assentando-os sobre a placa-base, se poderem furar objectos um pouco mais altos do que se forem montados na mesa móvel. Mas depois é preciso não esquecer de re-alinhar a mesa móvel com a bucha (a minha tem um furo de 4mm porque uma vez não a alinhei convenientemente...). (estou a estudar a possibilidade de modificar)

Os engenhos de bancada mais pequenos, como o meu, não têm um sistema mecânico para elevação da mesa. Isso traz dificuldades
no caso de ser necessária alguma precisão (a mesa só pesa uns 3 ou 4 kgs, dependendo do tamanho, mas o centro de gravidade está longe da coluna, por isso tende a "enjambrar" (preciso explicar o que isto quer dizer?). (estou a estudar uma modificação)

Por quelquer motivo, os engenhos que conheço têm todos mesas previstas mais para trabalhos de mecânica do que para trabalhos em madeira, que geralmente são mais volumosos. Se se quiser trabalhar cómodamente, com segurança e com alguma precisão em madeira é preciso fazer uma mesa "postiça" maior, onde possam ser utilizados dispositivos de alinhamento e fixação das peças a trabalhar (isto não é fantasia, já passei por uma situação complicada, em que não podia lagar a peça nem conseguia chegar ao interruptor para desligar o engenho - não foi nada confortável) (está na lista das coisas a projectar/fazer a curto prazo...)

O curso da bucha é geralmente bastante limitado - 50mm nos engenhos mais pequenos, 60mm nos de tamanho acima; a profundidade dos furos que se podem fazer fica limitada a isto. (nada a fazer...); e, como é evidente, uma bucha de 13mm, embora dê para fazer muitas coisas, é limitada (mas se instalar uam maior pode ter problemas com a potência do motor)

A precisão e as possibilidades de ajuste das folgas do veio são reduzidas.

Geralmente, os engenhos mais pequenos não têm um sistema de bloqueamento da posição da bucha em altura, o que impede ou pelo menos limita muito a possibilidade de fazer trabalhos de fresagem, a menos que se suba a mesa - com os problemas de precisão já apontados.

Isto é aquilo de que agora me lembro; algumas das limitações podem ser corrigidas com algum trabalho, outras com bastante trabalho, e ainda outras não podem sem um esforço que não se justifica num engenho deste tipo.

Independentemente destas limitações, um engenho deste tipo permite fazer muitas coisas que de outra forma se tornariam muito complicadas. Para mim e para os trabalhos que faço, tem servido - e vai ser indiscutívelmente muito divertido fazer algumas das modificações que tenho em mente.~
Compete-lhe a si ver se é ou não o que lhe convém, mas penso que com o dinheiro que diz querer gastar não vai conseguir ir muito além disto.

E acima de tudo, divirta-se (com segurança!)

G.



passaro trovao

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Re:berbequim de coluna
« Responder #3 em: Terça, 19 de Março, 2013, 17:31:09 pm »
obrigado antes demais pelas respontas prontas e explicitas.

 pajo
eu acho que existe um modelo a vender na china onde as marcas chineses colam os seus proprios logotipos. Quanto aos preços acho que estao nivelados. Eu pergunto sobre a robustez da maquina é devido a uma ma eseriencia com esta marca a nivel de serra circular 1200w que cheirou a queimado quando tentava cortar 2 tabuas juntas de 19 mm de aglomerado. se o problema fosse o motor tentaria por um efacec de 250w trifasico em vez do que vem  e nao havia problema acho o 350 w s2 ja nao era de 15 minutos. mas se o defeito ja se estende para alem disso como folgas e afins ja fica mais dificil.

GLFaria
a tua resposta foi muito informativa, tinha a intençao de fazer disto para alem de um berbequim de coluna uma especie de torno de madeira.

GLFaria

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Re:berbequim de coluna
« Responder #4 em: Terça, 19 de Março, 2013, 18:00:50 pm »
"...uma espécie de torno para madeira"???

ISSO é que é querer meter-se em trabalhos! Sem garantia de resultados satisfatórios. Ainda é pior do que eu!

Fico com curiosidade. Se conseguir alguma coisa utilizável, agradeço que mostre, seria muito interessante.

G.

GLFaria

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Re:berbequim de coluna
« Responder #5 em: Quarta, 20 de Março, 2013, 00:55:21 am »
Lembrei-me (a expressão "torno para madeira" despistou-me um bocado) se não se referirá à utilização de um acessório como o que se vê na fotografia anexa. Se é, penso que, pela posição em que é preciso operar, não oferece segurança, e quando muito dará para "tornear" (mais ou menos) peças pequenas e que necessitem de pouco desbaste. E quanto precisão...

Há muitos anos a Bosch ( e a Black & Decker também) vendia um kit que permitia utilizar os berbequins manuais para tornear madeira (fotografia tirada de um site brasileiro de vendas em 2ª mão). Agora tenho pena de não ter comprado na altura (anos 70), deixou de ser produzido há anos e não costuma aparecer no mercado de 2ª mão.

Mas esta conversa pelo menos estimulou-me a imaginação - pode ser que algum dia, utilizando peças e acessórios, Bosch e não-Bosch, que tenho em casa... Resolvido, vou acrescentar à minha lista de "dispositivos a fazer", muito obrigado pela ideia.

G.

passaro trovao

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Re:berbequim de coluna
« Responder #6 em: Quarta, 20 de Março, 2013, 14:54:53 pm »
correcto é mais ou menos isso contudo ao invés de meteres um berbequim com muita velocidade e pouco torque usas o berbequim de coluna e mais lento mas tem mais torque.
 vê la este http://projetohobby.blogspot.pt/2012/07/mini-torno-caseiro.html
Comprei um berbequim de bancada einhell em segunda mão, contudo a trabalhar com ele a polia saiu fora! É normal? Estava a ver se tinha parafuso mas não tem, a polia que liga ao porta brocas é só tirar fora? parece pouco seguro-

GLFaria

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Re:berbequim de coluna
« Responder #7 em: Quarta, 20 de Março, 2013, 17:06:23 pm »
Não tenho experiência de torneamento de madeira, mas tenho alguma de pequenas peças metálicas; embora os materiais sejam substancialmente diferentes, os princípios básicos devem ser os mesmos.

Tornear não tem de exigir pouca velocidade e muito torque. Depende do diâmetro da peça (menor diâmetro= menor velocidade periférica => mais RPM), da profundidade de corte, do avanço, e do tipo e geometria da ferramenta.
Pelo que tenho lido, madeira com menos de 5cm de diâmetro pode ser torneada com velocidades entre 1.500 e 2.000 RPM. No caso-limite - diâmetro 5cm e 2.000 RPM - isso corresponde a uma velocidade periférica de cerca de 20m/min, que não me parece nada exagerada (com aço, usando ferros HSS - nada sofisticado, portanto - usava à volta de 15 m/min, que é uma velocidade relativamente baixa - o meu tornozinho para metais é fraquinho).
Talvez algum dos participantes no fórum com experiência de torneamento em madeira possa comentar.

Continuo a considerar que esse método é potencialmente perigoso, mas de qualquer maneira (se ainda não o tiver) pode encontrar o manual do dispositivo Woodstock D4088 (o da fotografia que enviei na minha mensagem anterior), em formato PDF, em http://www.woodstockint.com/products/D4088  (há o mesmo com outras marcas, suponho que seja "made in China", mesmo que tenha lá escrito "made in USA"...)
Sempre acehei interessante ler os livros de instruções de alguns equipamentos, mesmo que não os tenha - tenho aprendido muito.

Quanto ao mini-torno caseiro, parece interessante, vou vê-lo com atenção. Mas o sistema de montagem do berbequim parece-me desnecessáriamente complicado. Com berbequins com gola de diâmetro 43mm, a normal na Europa, o mais prático e mais eficaz é habitualmente fazer o aperto no dispositivo pela gola (ver fotografias).

A primeira fotografia mostra o suporte que uso com o berbequim "normal" - actualmente um Bosch de 650W. Tenho-o há muitos anos e uso-o bastante - já sobreviveu a três berbequins. Os suportes articulados são muito mais fracos (tenho um, uso-o pouco).
A outra mostra a montagem num dispositivo que fiz há uns anos para corte de varetas de fibra de carbono, para usar com um mini-berbequim Minicraft a 15.000-20.000 RPM. A gola é do mesmo diâmetro. Este dispositivo não está dimensionado para o peso do berbequim grande, mas o princípio é perfeitamente aplicável para este se for construido mais robusto.

"Polie" num berbequim manual? Não estou a ver a que peça se refere, pode explicar melhor?

G.

passaro trovao

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Re:berbequim de coluna
« Responder #8 em: Quinta, 21 de Março, 2013, 11:14:18 am »
em relação a velocidade vs torque a tornear, geralmente aumenta-se uma em relação à outra, nos berbequim manuais normais a velocidade toma predominância vs o torque, senão teríamos motores pesadíssimos. no caso do berbequim de bancada o motor é de diferente tipo é um motor de indução sem escovas tendo um torque maior mas limitado a um máximo de 3mil e tal rpms. quando dei o link estava-me a referir a ao ultimo berbequim o berbequim de coluna muito mais robusto e com motor "potente".
Quanto a polie estava-me a referir a polie do berbequim de coluna que comprei mas acho que é erro meu pois como aprendiz de feiticeiro meti a correia não nivelada e como queira menos rotações desnivelei a corrente a polie que da rotação a broca saltou do sitio . O que queria saber se essa polia é  aparafusada em cima ou se é possível tirar e por pois nao tem parafuso.

GLFaria

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Re:berbequim de coluna
« Responder #9 em: Quinta, 21 de Março, 2013, 14:14:38 pm »
Espero que não se importe se fizer umas pequenas correcções aos termos que utiliza, para sabermos do que falamos.
Chama-se berbequim a um aparelho previsto para utilização manual. Há berbequins manuais e berbequins eléctricos. Mesmo quando um berbequim é fixado num acessório de coluna, continua a chamar-se berbequim.
Quando se trata de um equipamento montado de raiz numa coluna, que em princípio não pode ser utilizado de outra forma, a designação comum é "engenho de furar" (não gosto do termo, mas não fui eu que o inventei). Quando está previsto para ser colocado sobre uma bancada, chama-se "engenho de bancada". Quando tem o seu próprio pé alto, chama-se "engenho de coluna". Este termo também é muitas vezes usado para designar um engenho de bancada, mas não é o mais correcto.

Dito isto, na minha opinião qualquer sujeito que esteja disposto a pegar (mesmo ocasionalmente) no seu engenho e fixá-lo e operá-lo na horizontal, seja para o que for, só pode ser um pouco maluco, passe a expressão... Além de que tem de ser robusto (o meu engenhozinho é do mais pequeno que há e ainda assim pesa 17,5kg) e provávelmente mais ou menos jovem (há muito tempo que não é o meu caso). Enfim, cada um se mete no que quer...

Conheço as diferenças entre os motores; para o efeito que pretende, a principal vantagem de um motor de indução é que é mais silencioso do que um de escovas. Continuo a achar que para tornear peças das dimensões que esse tipo de equipamento poderá permitir não precisa de muito torque nem de velocidades muito baixas ou muito altas. Calculo que se tiver velocidades de rotação entre 800-900 e 2000-2500 RPM tem tudo o que precisa. Quanto a torque - o torneamento de madeira (e o de metal também) é suposto ser feito de uma forma gradual, não de mergulho...  O motor do meu pequeno (170mm) torno para metais é de escovas, tem só 40W (quarenta!) e mesmo assim permite tornear peças de aço com 4 ou 5cm de diâmetro - embora sofra um bocado e principalmente demore o seu tempo, porque não lhe dou profundidades de corte de mais de 0,25mm por passagem, e avanço lento.

Não há nenhuma polie que não possa ser desmontada, mas terá de ver qual é o sistema de montagem da sua para saber qual é o problema. Se eventualmente for um cone morse - é habitual nas buchas, mas não nas polies - é só por atrito. Nesse caso. o cone tem de estar bem limpo antes da montagem, e não pode ser lubrificado. Se for um encabadouro cilíndrico, deve ter uma chaveta ou um cavaleiro ou, no mínimo - mas não acredito que seja o caso - uma porca de castelo com uma anilha a condizer para evitar que a peça rode. Se não tiver outra maneira de saber o que há a fazer, nada como perguntar à Einhell - e já agora pedir-lhes um manual, se não o tem, e se possível uma vista explodida com a identificação das peças.

Se me permite a sugestão, se se quer meter nestes trabalhos de modificações tem de se familiarizar com a concepção, construção e manutenção de equipamentos motorizados. Fico com a impressão que não é o seu caso. Se não o fizer, corre sérios riscos, além de nunca perceber exactamente como funcionam as suas ferramentas e portanto nunca poder verdadeiramente tirar partido delas. Vale o que vale, mas é o comentário de um sujeito que vive em contacto directo com equipamentos motorizados há mais de 40 anos; espero que o entenda como uma observação bem intencionada.

G.

GLFaria

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Re:berbequim de coluna
« Responder #10 em: Quinta, 21 de Março, 2013, 17:40:25 pm »
Em continuação da minha mensagem anterior:

Pelo seu descritivo (engenho pequeno, 350 Watt), admito que possa ser o Einhell BT-BD 401. Substancialmente semelhante ao meu, com alguma pequenas diferenças cosméticas e construtivas.

Se assim for, pode descarregar o livro de instruções a partir de http://www.einhell.com/com_en/shop/3255/3435/3300/3302/bench-drill-bt-bd-401.html

(escolher o separador "downloads" e clicar em "Weitere sprache / further languages" - a versão em portugês está na página 70)

Encontrei também uma vista explodida em:
http://www.isc-gmbh.info/index.php?PHPSESSID=bhhpvt5slnhvkjfs77hd3ifbn2&menuref=prod&prodid=8780&level2=1747&level3=21686&level4=37423&level5=37424&level6=37425&changeval=2&action=changeport

Anexo aqui como ficheiro .jpg. A qualidade do desenho é um bocado ordinária, e tive de fazer uma composição a partir do original para conseguir ver a imagem toda de uma vez. Espero que esteja legível aqui (o meu ficheiro está)

Olhando para esse desenho, parece-me haver uma cavilha (talvez de mola), ou um prisioneiro, ou um perno roscado - peça no. 60 -  para segurar a polie ao veio. Se assim é, essa cavilha pode ter-se partido em resultado de algum esforço excessivo - e até pode estar ainda dentro da polie ou do veio ou de ambos.
Também se for assim, é uma boa razão para não aumentar a potência do motor - a cavilha pode partir-se de novo, e isso até pode ser perigoso se a tampa não estiver bem trancada.
Frequentemente, este sistema é utilizado precisamente para a cavilha funcionar como fusível - se o equipamento for sujeito a uma carga excessiva, a cavilha parte e o prejuizo fica por aí, em vez de queimar o motor ou partir uma correia.

Espero ter asjudado

G.

pajo

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Re:berbequim de coluna
« Responder #11 em: Sábado, 23 de Março, 2013, 00:58:46 am »
Boas a todos!
Passaro trovão, por alguns termos (palavras) que usa julgo que seja brasileiro, se for esse o caso, é bom saber que estamos a trocar experiencias alem-fronteiras.
Se percebi bem a polie que se refere é a "!bucha" (porta brocas) essa peça tem encaixe conico e para não cair tem de ser bem limpo (macho e femea) e depois de montado, dar uma pancada com uma madeira para um bom aperto.
Vai ver que não vvolta a cair.
Se não sabes? -não mexas!
Se não gostas? -não estragues!
Mas isso, NÃO TINHA PIADA NENHUMA!!!

GLFaria

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Re:berbequim de coluna
« Responder #12 em: Sábado, 23 de Março, 2013, 02:32:01 am »
A frase usada:
"...desnivelei a corrente a polie que da rotação a broca saltou do sitio . O que queria saber se essa polia é  aparafusada em cima..." faz-me supor que é mesmo a polie da correia.

G.

pajo

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Re:berbequim de coluna
« Responder #13 em: Sábado, 23 de Março, 2013, 03:05:17 am »
E verdade GLFaria, li mal, as minhas desculpas.
Essa polie tem realmente um parafuso (conhecido por ponto) sem cabeça (como o GLFaria indica) peça nº 60, se puder use um pouco de cola de roscas (ou cola anaerobica) porque devido á vibração que apanha da "arvore" tem tendencia a folgar.
Se não sabes? -não mexas!
Se não gostas? -não estragues!
Mas isso, NÃO TINHA PIADA NENHUMA!!!

GLFaria

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Re:berbequim de coluna
« Responder #14 em: Sábado, 23 de Março, 2013, 13:38:08 pm »
Procure isto - pode ser que esteja simplesmente afrouxado.

No meu, é uma chave allen (sextavada...) de 3mm.

G.